Buscar uma compreensão por meio da mídia um melhor reconhecimento na didática de inclusão e do ensino pedagógico educacional: Informação, orientação, comunicação e avaliação em busca de atender melhor as necessidades, desses portadores de deficiência, fazendo uma melhor divulgação dos locais aonde o público possa ter acesso cultural, cinema teatro, filmes com audiodescrição, rumo ao conhecimento e formação da aprendizagem.

Tendo a sétima arte como aliada, não apenas aprendemos, mais melhoramos com o conhecimento adquirido em relação à própria linguagem cinematográfica.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Cinema Inclusivo

Cinema para deficientes exibe filme de circuito pela 1ª vez
LUIZA SOUTO
DO RIO
Feche os olhos e tente acompanhar um filme só pelo som. Agora tire o som da TV e tente vê-lo fazendo leitura labial. Parece impossível. E é, para milhares de brasileiros -22 mil, segundo o Censo 2000 (os números de 2010 ainda não saíram).
Para diminuir a distância entre os deficientes visuais e auditivos e a sétima arte, a fonoaudióloga Helena Dale criou, há sete anos, o projeto Cinema Nacional Legendado & Audiodescrito, em que filmes brasileiros que saíram de cartaz são exibidos com legendas, para os deficientes auditivos, e com descrições transmitidas por meio de fones, para deficientes visuais.
A novidade deste ano é que, pela primeira vez, o projeto exibe uma obra que acabou de estrear: o longa "Não se Pode Viver sem Amor", de Jorge Durán, que terá duas sessões, hoje e amanhã às 16h, no CCBB do Rio.
"Este é um momento ímpar para a gente. O projeto é imprescindível para que o deficiente visual possa ter a cidadania completa", diz o professor Alessandro de Souza, 31, frequentador das sessões e cego desde os 17 anos.
Em 2009, a 10ª edição da Retrospectiva do Cinema Brasileiro do Cinesesc exibiu três títulos com audiodescrição e legendas "closed caption" (que descrevem as falas e outros sons da cena), mas com filmes já exibidos antes.
O projeto Cinema Nacional Legendado começou a ser gestado quando Helena descobriu, há 30 anos, que o filho de nove meses era surdo.
Doze anos depois, ela montou o Centro de Produção de Legendas, pioneiro no Brasil em "closed caption" para programas gravados.
Em 2004, começou a legendar filmes fora de cartaz a fim de exibi-los para surdos. O CCBB gostou e, dessa parceria, criaram-se as sessões. Em 2007, as obras passaram e ser audiodescritas.
Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 5 de março de 2011

Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito

O Projeto “Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito – Versão Videoteca” tem como objetivo fundamental garantir, por meio do cinema, a difusão da cultura brasileira para pessoas surdas e cegas do país. O projeto consiste na legendagem e narração de 30 filmes nacionais, já disponíveis em vídeo, utilizando as tecnologias de closed caption e audiodescrição. No total, serão produzidos 200 kits: 100 kits com closed caption, que serão distribuídos para 100 entidades pré-selecionadas envolvidas diretamente com o surdo; e 100 kits com audiodescrição, distribuídos para 100 entidades pré-selecionadas envolvidas diretamente com o cego. A distribuição desses 200 kits será gratuita, e todos os estados brasileiros serão contemplados.
Criado e desenvolvido em 2006, sendo realizado também em 2007, o projeto abriu as portas do cinema nacional para um novo público – cerca de 6 milhões de surdos no Brasil, segundo IBGE em 2000 – permitindo às pessoas com deficiência auditiva o acesso às grandes realizações do cinema brasileiro. Nesse terceiro ano do projeto, o alcance da informação foi ampliado a fim de que os cegos brasileiros – mais de 16 milhões, segundo IBGE em 2000 –, pudessem usufruir um pouco da cultura nacional de forma prazerosa e independente.
Por ser um projeto incentivado pelo Ministério da Cultura (Lei Rouanet), a busca por patrocínio não se estendeu por muito tempo. Em suas duas primeiras edições (2006 e 2007), o projeto contou com o apoio e patrocínio da Petrobras, sendo apontado como destaque no seu balanço social, simbolizando um dos projetos mais importantes na área da acessibilidade.
Pelo atraso ocorrido na renovação do Projeto junto ao MinC, a Petrobrás não teve como incluí-lo para o ano de 2008, pois já havia-se encerrado o prazo para inscrições.
Mas a terceira edição do projeto "Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito – Versão Videoteca" (a primeira com audiodescrição) está aprovada e será novamente patrocinada pela Petrobras.
E os surdos e cegos poderão, enfim, comemorar pelos novos filmes nacionais com os recursos de acessibilidade (closed caption e audiodescrição).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tem o surdo, de fato, dificuldade de abstração?


Introdução: Muito se discute sobre a inclusão do surdo em sala de aula. Sabe-se que, pela constituição, ele tem direito à educação e à saúde, bem como a solicitar um intérprete para auxiliá-lo em aula, traduzindo a língua oral para a língua de sinais. Muitas vezes, o surdo é considerado um estranho dentro de sua própria comunidade por não dominar a língua de sinais, e isso dificulta ou desfavorece sua interação, uma vez que não consegue estabelecer comunicação com outro surdo nem com o ouvinte.

Faz parte das esperanças dos surdos e de seus familiares, que esses estudem em escolas para ouvintes. A permanência do surdo na escola faz com que esses encontrem muitas dificuldades.
Os professores não estão preparados para o tratamento com os surdos, a maioria não sabe nem mesmo como comunicar-se.
É necessário que exista uma formação adequada para o professor trabalhar com os surdos. Além disso, as escolas precisam se adequar a eles, e não eles se adaptarem a elas.
Pelo que podemos ver é que muitos pais tem procurado a escola regular para seus filhos surdos porque a escola especial não apresenta um modelo pedagógico eficiente, uma vez que essas  suas capacidades cognitivas.
No entanto, para o surdo é importante estar inserido numa comunidade onde ele possa ser compreendido e aceito.
Quando um aluno surdo estuda numa escola regular, suas dificuldades acabam sendo vistas como problemas de aprendizagem.
Nós, seres humanos, temos a tendência de nos reunirmos com nossos iguais. Com os surdos não é diferente, eles buscam um grupo em que possam se sentir à vontade, onde se utilize a mesma língua, a língua de sinais.
Muitas vezes, os métodos de ensino aplicados aos surdos resumem-se apenas  ao ensino de palavras. Por acharem que os surdos têm dificuldade de abstração, trabalha-se com a escolarização de baixa qualidade, uma vez que  são considerados incapazes de aprender.
Os surdos precisam de uma escola que atenda às suas necessidades especiais, que seja capaz de desenvolver a Língua de Sinais como primeira língua e que seja vista como uma postura política e ideológica de respeito ao grupo.
Podemos então concluir então que os surdos que não são privilegiados com as línguas de sinais têm um vocabulário pobre. Precisamos enfatizar que a Libras precisam ser considerada a primeira língua dos surdos, sendo a segunda o português, que permitirá o acesso ao mundo da escrita.
No entanto, é preciso que haja uma grande divulgação da Libras pela mídia órgãos governamentais e competentes, a fim de que todos conheçam a sua importância na comunicação dos surdos.
Percebe-se que há pouco uso da Libras pelos ouvintes que trabalham diretamente com os surdos em sala de aula. Os professores alegam não ser esta a disciplina deles, e não se esforçam para estabelecer contato com o surdo.
A língua de sinais é tão eficaz quanto a oral, pois é plena e tem estrutura gramatical própria, permite a expressão de qualquer significado, pois contém todos os mecanismos adequados de comunicação.
No entanto, para ocorrer avanço nesta área, faz-se necessário o treinamento de intérpretes e professores, para que utilizem a Libras com maior facilidade.

A língua de sinais permitirá que os surdos constituam uma comunidade lingüística diferente, e não que sejam vistos como um desvio da normalidade.
Mas ela ainda é utilizada por um grupo muito restrito, os quais vivem em desvantagem social, de desigualdade e que participam limitadamente na vida da sociedade majoritária.

Conclusão: A Libras permite ao surdo uma forma de comunicação diferente que deve ser respeitada, pois trata-se de uma língua legalmente reconhecida, apesar de apenas uma minoria utilizá-la. Além disso, são os ouvintes que fazem dela um problema,  uma vez que não conseguem entendê-la.
Várias pesquisas já demonstraram que a língua de sinais cumpre com os aspectos lingüísticos, uma vez que possui todo o processo próprio da língua, que leva a comunicação.
Foi enfatizado também que a primeira língua a ser adquirida pelo surdo é a LIBRAS, e que sua difusão é muito importante para que as pessoas tenham conhecimento da influência  que ela exerce na comunicação dos surdos.
Percebe-se que há pouco uso da Libras pelos ouvintes que trabalham diretamente com os surdos em sala de aula. Os professores alegam não ser esta a disciplina deles, e não se esforçam para estabelecer contato com o surdo.
No que diz respeito ao preconceito, ele existe, visto que o surdo, na maioria das vezes, não consegue estabelecer contato com o ouvinte.
Por outro lado, a discriminação é algo sutil no caso dos surdos, pensa-se que o domínio da língua de sinais é suficiente para incluí-los na sociedade.
Assim, a inclusão passa por uma transformação muito mais profunda no pensar, ver e agir de cada um. A discriminação vem do ato de encarar o outro como alguém menor ou menos capaz do que o eu. Isto, no entanto, é algo cultural, que nenhuma lei no mundo sozinha pode mudar.

Referências de pesquisas Bibliográficas:

Salvar Uma Vida

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